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Foto do escritorJoão Mattos

3 mitos sobre a Correspondência Avançada

A solução para as restrições do IOS14.5


Os recursos de correspondência avançada, da Meta, ganharam muita popularidade após o lançamento do IOS14.5. Assim como a API de conversões, são recursos que ajudam a mitigar o menor volume de eventos recebidos em função de restrições de privacidade.


Para muitos profissionais, isso gerou a impressão de que essa ferramenta foi desenvolvida justamente para esse propósito. Na verdade, a existência da Correspondência avançada precede o lançamento da Apple. Além disso, não tem a capacidade, nem a intenção, de "resolver" ou "burlar" a questão dos "bloqueios da Apple".

Inclusive, a apple é clara na documentação(em inglês) referente ao App Tracking Transparency framework(ATT):


If I have not received permission from a user via the tracking permission prompt, can I use an identifier other than the IDFA (for example, a hashed email address or hashed phone number) to track that user?No. You will need to receive the user’s permission through the AppTrackingTransparency framework to track that user.(Apple, User privacy and data use)

Ou seja, mesmo que o usuário de IOS concorde com os termos do site, informe seus dados em um formulário, ele ainda precisa ter concedido permissão ao ATT para ser rastreado. Caso o usuário rejeite a solicitação do App da Meta, informar dados de usuário para correspondência avançada não será efetivo para atribuição.


Enriquecimento do perfil de usuário na Meta


Outro mito comum entre profissionais é referente ao uso dos dados de usuário enviados a Meta. Há uma crença comum de que os benefícios extraídos da correspondência avançada se dão no melhoramento da base de dados da Meta. Isso viria forma de um "perfil" interno de usuário mais rico, contendo informações recebidas em diferentes instâncias em que o usuário interagiu com um formulário.


Ou seja, esse perfil "enriquecido" conteria diversos emails diferentes, ou endereços mais atualizados, do mesmo usuário. Todos provenientes de diversas interações com sites que enviaram dados à Meta.


Essa percepção também é infundada, e a documentação da Meta também é clara nesse sentido:


O Pixel da Meta recebe essas informações juntamente com o evento ou a ação ocorrida. Essas informações são convertidas em hash no navegador do visitante. Com isso, podemos usar as informações convertidas em hash para definir mais precisamente quais pessoas realizam alguma ação com relação ao seu anúncio. Depois de fazer a correspondência, descartamos imediatamente as informações convertidas em hash. (Meta, Sobre a correspondência avançada na web)

Ou seja, os dados enviados são usados unicamente para identificar o usuário e possibilitar a atribuição do evento a um clique. Sendo ou não possível concretizar essa atribuição, os dados são descartados.


Conversões "vazias", e usuários não identificados


Um dos mitos mais comuns acerca do uso ou, melhor dizendo, do não uso da correspondência avançada. Muitos profissionais entendem que as recentes restrições de privacidade reduziram a capacidade da Meta de atribuir eventos ocorridos no site, à um clique ocorrido na Meta. Contudo acreditam, também, que a Meta registra conversões em seus relatórios mesmo sem identificar os usuários que as realizaram. Problema esse, que seria sanado com o uso da Correspondência Avançada.


Essa crença é incorreta, afinal, para que seja exibida um conversão no relatório, é necessário que a Meta saiba a qual anúncio, conjunto e campanha atribuir essa conversão. Essa informação é obtida ao determinar um clique que deu origem ao acesso ao site. A partir do registro deste clique, também é possível determinar o usuário.



Um fator que alimenta essa crença, é o recurso de Conversões Modeladas, que usa modelagem estatística na atribuição de conversões. Ao contrário do que muitos acreditam, esse recurso não cria registros fantasmas de conversões "vazias" nos relatórios. Na verdade, são usados eventos reais com dados parciais ou ausentes. Aliado à dados de grupos de usuários com comportamentos semelhantes, é possível estimar os detalhes de origem dessa conversão.


Conclusão


Estes, ainda entre muitos outros, são alguns dos principais mitos sobre correspondência que seguem correndo nas comunidades de marketing digital. O mal entendimento, sobre o funcionamento desse recurso, gera dificuldade na capacidade de estimar o impacto dessa implementação. É comum profissionais tomaram decisões imprecisas, acreditando que uma ou outra ferramenta é capaz de solucionar problemas que nunca foram o foco de seu desenvolvimento.



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